27/07/09

Descapotável na Guatemala



Nós que somos chiques, vamos lá dentro! Internet, bolinhos, hospedeira e filmes americanos exibidos em plasma: os mimos habituais de um chicken bus :)

25/07/09

“A arte de viajar”


Como se pode estar nas instalações dos Bombeiros de Leça do Balio a bater um pezinho de salsa e a sentir realmente o calor húmido da tropical Antigua?

Podem respirar de alívio – não vou pôr o cachimbo na boca e fazer uma dissertação sobre “a arte de viajar” mas apenas socorrer-me do livro com este título de Alain de Botton (e que recomendo vivamente) para me explicar:

No primeiro capítulo ele relata-nos a "viagem" que fez desde uma brochura límpida que viu das Bahamas, ainda no seu apartamento cinzento em Inglaterra até as Bahamas reais em que aterrou. Chamava-lhe – “Viajar por antecipação”.

Ontem foi o dia “oficial” em que a Nomad me enviou o Bilhete de Avião e é incrível como este bocado de papel cheio de informações desinteressantes, me despoletou um repuxo de sensações... senti-me lá!

A isto chama-se “viajar por antecipação”, um exercício que nasce e morre dentro da nossa cabeça, é gratuito, completamente diferente do que realmente acontece, bem real de emoções e para ser sorvida com um copo de água fresca em dia de calor :)

Ainda faltam cincos semanas para a partida, mas para mim, a viagem já começou.


E ainda há vagas para quem queira apanhar o avião para o lado de lá do Atlântico!

Asta la vista!

17/07/09

Ser livre na Guatemala

by André Parente*

- Senti-me como se estivesse no Apocalipse Now, naquela cena em que eles vão de lancha a descer o rio – dizia-me o Jorge, durante um almoço na praia de Matosinhos, poucos dias antes da minha partida.

Estas palavras e a expressão de serenidade com que as disse, foram suficientes, como um fotografia ou uma boa história poderiam ter sido, para eu colocar um pin mental no meu mapa da viagem. Rio Dulce, Guatemala.

Descubro, já depois de estar na Guatemala, que Rio Dulce fica a meio do caminho entre onde eu estou e para onde quero ir. Efectivamente, para ir da zona de Petén, onde fica Tikal e El Remate, para as cidades de Guatemala e Antigua tem que, inevitavelmente, passar-se por lá.

Recordo-me das palavras do Jorge. E da sua expressão. O meu cronograma inicial, feito numa folha de Excel, previa uma passagem breve pela Guatemala, apenas os dias necessários para visitar Tikal e conhecer Antigua. Mas sinto que por aqui há mais coisas para viver e aprender e, por isso, decido parar em Rio Dulce. Ou teria já decidido antes de partir, durante aquele almoço na minha querida praia de Matosinhos?

Em Rio Dulce vive-se “no”, “do” e “para” o rio. As deslocações são feitas de barco, as casas e hotéis estão montados sobre estacas e a comunidade comunica entre si por rádio amador. Há várias marinas que recebem navegadores e as suas histórias de viagens e aventuras fascinam-me.

Não há muito para fazer por aqui, além de meia dúzia de tours organizados que não me apetece fazer e a visita ao castelo de San Filipe. Dou mergulhos e tomo banhos no rio; espalmo-me numa das cadeiras da pequena plataforma que o hotel tem amarrada por uma corda ao embarcadouro. No Algarve costumava haver destas plataformas. Eram amarelas e eu costumava nadar até lá e voltar.

Decido que quero alugar um pequeno barco para descer rio acima. Ou abaixo, não sei. Quero ir sozinho, sem “guia” condutor. Ninguém me aluga, claro! Não tenho carta de marinheiro e nem há turistas a pedir tal coisa, logo não há oferta. A coisa mais parecida que consigo e que me permite ir sozinho é um jet ski. É caro e está um bocado fora do contexto mas, por essa altura, já estou completamente obstinado e nada nem ninguém me conseguirá segurar, nem mesmo eu próprio. Ás vezes, quanto cismo com uma coisa, sou assim. Uma vez, vejam bem, há pouco mais de três anos, cismei que até completar trinta e cinco anos faria uma viagem à volta do mundo. Tenho trinta e três.

Negoceio o tempo e o respectivo valor e… “dá-lhe giz!”. Depois de fazer a curva do castillo, entro no gigantesco lago Izabal e o rio inquieto transforma-se numa imensa auto-estrada líquida, de piso liso e cristalino. Cai numa fina cortina de nevoeiro, que me dá a sensação de entrar em alto mar, no desconhecido. Não ouço o barulho do motor e o jet ski parece apenas planar sobre aquela superfície espelhada. Sinto o vento a bater-me na cara. Sou livre.

*o André é do Porto e é outro maluco que, como nós, tem alguma dificuldade em ficar muito tempo no mesmo lugar. Entre voltas ao mundo e outras aventuras, é o autor do www.tempodeviajar.com .

12/07/09

Ser Nómada.. na FNAC

Novidades fresquinhas! Vamos estar brevemente em algumas lojas da FNAC, a conversar/debater/trocar ideias sobre um tema de que todos gostamos: viajar. O que é ser nómada? Que tipo de satisfação, realização, felicidade encontramos em viagens? Que destinos? Que caminhos? Apareçam para partilharmos ideias!

Ser Nómada

18/07 - 22:00 - FNAC GaiaShopping
19/07 - 15:00 - FNAC MarShopping

31/07 - 22:00 - FNAC Colombo

03/07/09

Angkor!

A única vez que visitei Angkor Wat foi há cinco anos e meio - e ainda hoje recordo esse dia como uma das descobertas mais fascinantes do meu "currículo". Depois de uma viagem de autocarro de Bangkok até Siem Reap, a mais desconfortável que alguma vez fizera*, passei um dia a passear de mota por Angkor Wat. Eu, uma indiana, uma inglesa e os três cambodjanos que nos conduziram de templo em templo, num longo dia que começou com o nascer-do-sol no templo principal, e acabou numas ruínas no meio da selva, imundos dos dedos dos pés à ponta dos cabelos, mas com um sorriso maior que o mundo, a ver o sol a mergulhar num horizonte de palmeiras e templos.

Ficam algumas fotos, para recordar a minha visita a uma das novas Sete Maravilhas do Mundo. Só de imaginar que lá estaremos outra vez este ano... eu, a nomad e o grupo que nos vai acompanhar...



* Vamos fazer este trajecto na viagem da nomad, no sentido contrário... mas não se preocupem, porque a estrada já foi arranjada, e em vez de crateras e lombas, espera-nos um confortável tapete de alcatrão...

01/07/09

Angkor em alta

Já saiu a National Geographic deste mês, com a prometida reportagem sobre Angkor. E por mais um euro e meio, leva-se para casa um DVD com um documentário imperdível. E como se não bastasse o destaque dado pela NG, a Ana Isabel Mineiro escreveu um texto sobre este mesmo destino no blog "Alma de Viajante", do Filipe Mourato Gomes. Fica o link directo: http://www.almadeviajante.com/viagens/camboja/angkor-wat.php

Ainda esta semana deixamos algumas das nossas fotografias deste lugar maravilhoso e único.