30/08/09

Ainda a procissao vai no adro...



Antigua esta a crescer.
Quantos mais dias aqui passo mais cantos, recantos, barraquinhas de comidas, outra igreja, uma ruina nova, uma nova cor na parede. Hoje ainda pior - 5 horas atras da Virgem, mais umas quantas ruas debaixo dos pes. Ficam aqui as fotos.
Esta procissao ja acabou, com foguetes e tudo, mas a nossa ainda vai no Adro...

Faltam 4 dias!


















27/08/09

O novo Continente!




Antigua esta como sempre- multicolor, animada, coquette e "foggy".

Mas hà novidades! Ja nao permitem barraquinhas de comida no parque central, ha cafe expresso por todo o lado e a "menina do mercado central" (que falei num post mais antigo) ja esta a espera do segundo filho!

Envio as primeiras fotos, ainda tiradas por um par de olhos esbugalhados, de quem ainda està a aterrar...

Num novo continente!

(nota - a acentuacao esta adaptada a um teclado espanhol!)



A primeira refeicao - Sandes de pollo com guacamole, e uma Gallo fresquinha



Entrada sorridente do meu hostel



Quando largar este computador, saio por esta vista :) Estou numa biblioteca dum instituto espanhol, com internet à borla claro esta.



Devia existir a cor "amarelo-antigua", quem vier ca vai perceber bem porque



Esta miuda linda impigiu-me um pulseira em 3 segundos, por 5 quetzales. Passada uma hora veio outra, a impingir-me 3 pulseiras pelo mesmo preco :)

26/08/09

A não perder!



O Museu do Oriente, em Lisboa, tem em exposição um trabalho de fotografia documental sobre o quotidiano de quatro cidades do Vietname, da autoria do arquitecto Ricardo França.
“Vinte e uma fotos dão forma a um diário visual, instantes da minha viagem/pedaços de um quotidiano viajado pelos Vietnamitas, tantas vezes repetido durante tantos séculos”, como diz o próprio.

É um diário de viagem feito de fotografias intimistas. Há imagens de ambientes únicos, mais e menos formais, sempre irrepetíveis: de trabalho, de lazer, de relações familiares, de preparação e venda de alimentos, de trajes típicos, de momentos fúnebres, de lembranças… É um documento onde identificamos a coabitação serena de práticas culturais modernas e ancestrais.

Com imagens de Hanoi e Hué (onde vamos passar durante a aventura com a nomad), Hoi An e Halong Bay, esta é sem dúvida uma exposição a não perder. está patente até ao dia 20 de Setembro e não se paga. Não há desculpas!

25/08/09

De partida...

O nosso Carlos partiu hoje para a América Central. Daqui a uma semana um grupo de 8 viajantes irá juntar-se a ele para realizar uma viagem pela Guatemala, Honduras e Nicáragua.

17/08/09

Última vaga!

Já só há uma vaga para a América Central! Eu parto já para a semana, o grupo é no dia 03 de Setembro.

É pegar ou largar! :)

Asta pronto

06/08/09

A mochila ideal


Está quase! Já faltam poucas semanas para arrancar e começo a olhar para a minha mochila olhos de sentimental...

Uma pergunta bastante frequente é "quantos litros é que ela tem?"

Não faço a menor ideia..., nunca o soube, mas coloquei na fotografia uma garrafita de água do Luso - de litro e meio - para termo de comparação :)


A minha medida ideal aprendi na Índia (há 11 anos, na minha primeira viagem fora do mundo Ocidental) com um inglês que seguia airoso com uma mochilita de escola num autocarro, enquanto eu, para além de ter que estar sempre alerta nas paragens a ver se a minha não era surripiada do tejadilho, trazia os ombros com marcas vermelhas das alças duma enorme mochila militar, que comprei na feira da ladra, e enchi com quilos de inutilidades.

A inveja foi tanta que tomei uma decisão: sempre que possível viajo com uma mochila que me caiba entre os pés, debaixo do assento de um autocarro.


E só há uma maneira de o fazer: comprar primeiro a mochila, e enchê-la depois!


Existe uma medida ideal? Claro que não, cada um tem a sua medida, cada viagem também.


Dentro da minha nunca falta:


- Kitt médico - com repelente

- Saco cama às florzinhas dos anos setenta, herdado do meu pai, usado em todas as minhas viagem de mochila, e ainda com o zipo original!

- Bolsinha “Money belt”– para guardar o garante em viagem – multibanco e passaporte

- Necessaire com cabide para pendurar


- Roupa – pensada para a cada semana fazer uma lavandaria.


- Chinelos para os duches


- Long sleeve se possível berrante – para mosquitos ao fim do dia


- E depois levo uma bolsa tiracolo para as coisas do dia-a-dia – guias, máquina fotográfica, água etc


Será que vai caber tudo?

by Carlos


05/08/09

Fico aqui, obrigado!

história enviada pelo André Parente*

O dono da agência de viagens Ruta Maya dá-me uma má noticia. Sim, a van para as praias de El Salvador vai sair, mas um grupo de estrangeiras alugou-a em exclusivo.

- Cabe mais gente, mas elas não querem. Pagaram os 12 lugares!

A Ruta Maya é a única agência (que eu tenha descoberto) que faz um shutlle, uma vez por semana, entre Antigua Guatemala e as praias de La Libertad, em El Salvador, precisamente o trajecto eu quero fazer. A alternativa é ir até Guatemala City, apanhar um autocarro para San Salvador e daí um transporte para as praias, o que é mais cansativo, demora mais tempo e, seguramente, é mais perigoso.

Insisto. Pergunto-lhe se não pode chamar as raparigas à agência para tentar convencê-las a levarem-me. “Afinal sou simpático e bem parecido, pode-lhes agradar a companhia”. Rimo-nos, mas eu por dentro estou furioso. No último minuto, ele lembra-se de outra hipótese. Há um “chavo” salvadorenho que, às vezes, também faz este percurso mas não tem o contacto dele.

- Espera! Uma das miúdas está alojada na casa onde ele mora. Aqui está o endereço, pergunta pelo Martin.

“2ª Avenida Sur, 34”. Lá fui eu. Encontro o Martin mal entro no pequeno jardim que dá acesso à casa. Está sentado numa mesa, aparentemente a trabalhar, com um rapaz mais novo, loiro de olhos azuis. Venho depois a saber que Lars é sueco e está na Guatemala a montar com Martin uma agência de viagens focada em intercâmbios de estudantes entre os dois países. Mais tarde hei-de acompanhá-los à gráfica para ir buscar os recém-criados cartões de visita.

Na verdade, já estavam à minha espera, pois alguém tinha avisado que eu iria aparecer. E, pelos vistos, venho mesmo a calhar pois só há mais quatro pessoas para fazer a viagem, mesmo à justa para fazer o break-even do negócio.

- Estava a rezar para que aparecesse mais alguém! – diz-me enquanto me mostra no computador algumas fotos de ondas salvadorenhas.

Eu sou a salvação do Martin, ele é a minha. E isso é suficiente para se criar uma boa relação. Acertamos todos os detalhes da viagem e a forma de pagamento. Como extra, ainda recebo algumas dicas e contactos de hotéis, taxistas e empresas de autocarros que viajam para a Nicarágua e Costa Rica, os meus próximos destinos.

Saímos bem cedo, às 5:00 da manhã. Na van, além de mim e do condutor, vão dois australianos, uma americana e uma irlandesa. Eu viajo no lugar da frente, ao lado do condutor, o mais cómodo e o melhor para apreciar a paisagem que é fantástica. A viagem e a passagem da fronteira são muito tranquilas, sem qualquer sobressalto nem demora.

Quando começamos a percorrer a estrada costeira de El Salvador começo a “ficar em pulgas”. Os points de direita sucedem-se uns atrás dos outros e consigo facilmente identificar km59 e km61, duas ondas que habitam no meu imaginário há algum tempo. Que esperar de um país cujo nome das ondas é apenas o número do quilómetro de estrada onde se localizam?

O nosso condutor não sabe muito bem onde me deve deixar. Eu muito menos. Tenho apenas as indicações do Martin e uma dica dada à pressa pelo Cadilhe, por email: “Tenta ficar em Zunzal, alguns kms depois de La Libertad, muito mais consistente e bom ambiente, muitos hotéis para surfistas e mais seguro. Só se o mar subir é que vale a pena ir surfar a Libertad.”

Perguntamos. Indicam-nos um pequeno caminho de terra e pedras que parece não ir dar a lado nenhum. Mais vai. Vejo casas pintadas com ondas, um restaurante e letreiros a dizer “surf accommodation” e “rooms for rent”. E, mesmo à minha frente, um pico de direita a rolar perfeito desde muito lá de fora.

- Fico aqui, obrigado!

*mais histórias do André e outras novidades sobre viagens em www.tempodeviajar.com