17/03/10

O Novo Regime

Numa das antigas salas de interrogatório – onde hoje estão expostas algumas fotografias da evacuação de Phnom Penh a seguir aos Khmers Vermelhos terem tomado o poder no Cambodja – encontrámos um poema de Sarith Pou, um dos poucos intelectuais a ter escapado à carnificina dos anos setenta.






















THE NEW REGIME

No religious rituals.

No religious symbols.

No fortune tellers.

No tradicional healers.

No paying respect to elders.

No social status. No titles.


No education. No training.

No school. No learning.

No books. No library.

No science. No technology.

No pens. No paper.


No currency. No bartering.

No buying. No selling.

No begging. No giving.

No purses. No wallets.


No human rights. No liberty.

No courts. No judges.

No laws. No attorneys.


No communications.

No public transportation.

No private transportation.

No travelling. No mailing.

No inviting. No visiting.

No faxes. No telephones.


No social gatherings.

No chitchatting.

No jokes. No laughter.

No music. No dancing.


No romance. No flirting.

No fornication. No dating.

No wet dreaming.

No masturbating.

No naked sleepers.

No bathers.

No nakedness in showers.

No love songs. No love letters.

No affection.


No marrying. No divorcing.

No martial conflicts. No fighting.

No profanity. No cursing.


No shoes. No sandals.

No toothbrushes. No razors.

No combs. No mirrors.

No lotion. No make up.

No long hair. No braids.

No jewelry.

No soap. No detergent. No shampoo.

No knitting. No embroidering.

No colored clothes, except black.

No styles, except pajamas.

No wine. No palm sap hooch.

No lighters. No cigarettes.

No morning coffee. No afternoon tea.

No snacks. No desserts.

No breakfast (sometimes no dinner).


No mercy. No forgiveness.

No regret. No remorse.

No second chances. No excuses.

No complaints. No grievances.

No help. No favors.

No eyeglasses. No dental treatment.

No vaccines. No medicines.

No hospitals. No doctors.

No disabilities. No social diseases.

No tuberculosis. No leprosy.


No kites. No marbles. No rubber bands.

No cookies. No popsicle. No candy.

No playing. No toys.

No lullabies.

No rest. No vacations.

No holidays. No weekends.

No games. No sports.

No staying up late.

No newspapers.


No radio. No TV.

No drawing. No painting.

No pets. No pictures.

No electricity. No lamp oil.

No clocks. No watches.

No hope. No life.

A third of the people didn’t survive.

The regime died.

4 comentários:

  1. Brutal é sentires in loco que tudo isso foi possível acontecer...

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  2. Primeiro gostaria de dar os parabéns pelo o seu blogue de Viagens, tenho lido bastantes artigos nele, especialmente os artigos do Cambodja, Vietname e Tailândia três países que já visitei e adorei, também já visitei a Indonésia que também é um país maravilhoso.
    Relativamente a pesquisa de Hoteis, decidi escrever para apresentar um site, que conheço há alguns dias, e no qual já estou inscrito. É uma plataforma que te ajuda a planear as férias. Podemos encontrar os melhores hotéis, aos melhores preços através do motor de busca. Podemos ver a descrição do hotel, fotos e opiniões de utilizadores, bem como comparar preços. Mas o Trivago não se fica pelos hotéis. Os utilizadores podem partilhar a sua experiência em relação a locais de interesse turístico como museus, monumentos, restaurantes e praias, descrevendo o local, classificando-os e mostrando as suas fotos. Por cada experiência que se partilha, o sistema adicionará “milhas” à nossa conta. O valor das milhas atribuídas depende sempre do conteúdo do que se publica. Depois, podemos trocar essas milhas por dinheiro e receber na nossa conta paypal. Veja o o site e o meu perfil http://www.trivago.pt/nunojesus-617288m

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